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Onda de furto


Polícia investiga onda de furtos em condomínios fechados de Goiânia

Em um residencial, 4 casas foram invadidas no fim de semana de feriado. Suspeita é de que criminosos sejam empregados ou prestadores de serviço.

A Polícia Civil investiga uma onde de furtos a residências de condomínios fechados em Goiânia. Em um dos residenciais, os crimes estão acontecendo desde setembro. Em outro, quatro casas foram invadidas durante o fim de semana do feriado de Finados. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.

Em um residencial às margens da GO-020, quatro casas foram invadidas. A maioria dos crimes aconteceu, segundo a polícia, na madrugada de domingo (1º). Os proprietários estavam todos viajando. O grupo levou dinheiro e joias, mas o valor não foi divulgado.

A suspeita é de que os criminosos conheçam as famílias ou sejam funcionários que têm acesso ao local. “Nenhuma linha de investigação pode ser descartada.

Pode ser gente de dentro, alguém que trabalha no condomínio e até pessoas de fora. Com certeza, foi mais de uma pessoa, mas o número exato somente as investigações vão nos mostrar”, explicou o delegado Antônio Ferreira, do 8º Distrito Policial, responsável pela investigação desses quatro furtos.

Já no 23º Distrito Policial, existem cinco inquéritos que investigam furtos em outro condomínio fechado que acontecem desde setembro. Os donos não querem comentar o assunto, mas os investigadores já recolheram imagens de câmeras de segurança e também digitais para tentar identificar suspeitos.

Assim como no outro residencial, a polícia acredita que prestadores de serviços e empregados domésticos são os principais suspeitos dos furtos. Entretanto, quem trabalha no local disse que não acredita nessa hipótese.

“Não creio que seja trabalhador. Acho que são pessoas que alugam casa, se aproveitam por um tempo para furtar e depois saem sem ninguém perceber. Os funcionários passam por revista, os seguranças olham os carros, fazem cadastros, vistorias, então é difícil”, disse Kenia Rodrigues Gomes, de 37 anos, que trabalha como babá dentro de um dos residenciais.

Com a onda de furto, moradores e funcionários ficam com medo. “Você vem para um condomínio fechado procurando segurança e não tem. E se o pessoal perceber que é fácil invadir, vão começar a praticar outros crimes”, disse a babá.


Fonte: http://g1.globo.com/

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