Preço do aluguel tem queda nos últimos 12 meses - A10 Condomínios

Preço do aluguel tem queda nos últimos 12 meses


Queda no índice nacional FipeZap foi de 0,57%. Redução nos aluguéis em Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro puxaram média nacional para baixo.

Depois de anos subindo o aluguel sem parar, agora é o momento de renegociar. Porque o preço médio do aluguel caiu nos últimos doze meses.
Na tela do computador, brotam apartamentos. O corretor oferece uma pechincha. “Temos um bom exemplo de um apartamento três quartos, em Copacabana. Neste momento, está por apenas R$ 3 mil com o condomínio relativamente baixo, para um apartamento de 120 m², de frente”, mostra gerente de imobiliária, Vinicius Carvalho.
Tudo bem que é Copacabana, Rio de Janeiro. Mas R$ 3 mil? Pechincha?
“Há um ano, seis meses, no máximo, atrás seria R$ 4 mil, R$ 3,7 mil, o mais por baixo para fechar o negócio. Neste momento está sendo anunciado por R$ 3 mil. Ainda aceita alguma negociação, sim”, afirma gerente de imobiliária.
Sim, os preços dos aluguéis estão caindo. Nos últimos doze meses, a queda no índice nacional FipeZap foi de 0,57%. Mesmo com o aumento registrado em seis cidades. Entre elas, Brasília e São Paulo. O que puxou a média de todas as cidades para baixo foi a redução nos aluguéis em três capitais. Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro com a maior queda.
A cidade olímpica ainda tem o metro quadrado mais caro do país. Mas agora vive um novo cenário. Proprietários que lucraram com a disparada de preços antes da Copa do Mundo hoje enfrentam dificuldades para alugar imóveis.
O mercado imobiliário varia de acordo com a lei da oferta e da procura. E os corretores dizem que, neste momento, a oferta está maior. Por exemplo, eu estou procurando um apartamento para alugar. E tenho quatro disponíveis. O poder de barganha é maior. O que acontece? Normalmente, o preço cai.
A crise econômica atingiu em cheio o mercado. Mesmo com tantos imóveis novos, há menos gente procurando apartamento. Podendo fazer mudança. Quem vai alugar também quer preços mais baixos.
Vale a pena até abrir mão de áreas nobres. Foi o que aconteceu no Rio de Janeiro. O preço caiu, principalmente, nos bairros mais caros. O especialista acredita que os aluguéis não vão despencar o tanto quanto subiram nos últimos anos. Mas é uma boa hora para conseguir bons descontos.
“Quando o mostrador ia mostrar o imóvel você tinha quatro ou cinco inquilinos disputando aquele imóvel. Hoje é o contrário, ele tem mais tempo, mais opção, ele pode planejar melhor, e pode negociar melhor e conseguir uma condição de preço mais dentro do seu orçamento”, analisa Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi-Rio.

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